Gira a roda,
gira como se fosse nada
a roda onde brincava
a inocência de ontem,
a inocência pela manhã roubada.
No sinal da vida eterna
sem inocência -
inocente e culpados –
estão a lágrima,
a carne violada,
as vermelhas marcas na pele.
No cruzamento da vida com a morte,
engraxando os sapatos divinos,
porque mortal é só menino,
há sangue,
há gente.
E gira roda...
é nada...
era vida...
era menino...
é mais nada.
gira como se fosse nada
a roda onde brincava
a inocência de ontem,
a inocência pela manhã roubada.
No sinal da vida eterna
sem inocência -
inocente e culpados –
estão a lágrima,
a carne violada,
as vermelhas marcas na pele.
No cruzamento da vida com a morte,
engraxando os sapatos divinos,
porque mortal é só menino,
há sangue,
há gente.
E gira roda...
é nada...
era vida...
era menino...
é mais nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário