sábado, 7 de junho de 2008

Ao meu bebê

Amor,
Permita-me agradecer-te
As brumas em que me cegaste
Antes de revelar-se de todo
E por poder velar, em lágrimas insones,
O sono de si-mesmo em corpo de mãe
E de filho, dois e um.

Amor,
Permita-me os clichês
E os lugares-comuns
Que possam mostrar
Os sorrisos de minha criança
E o beijo de minha esposa.

Amor,
Permita-me apenas ser
Um homem
Na simplicidade da palavraE no encantamento de ser pai.

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