quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Do que pensava um viajante enquanto olhava a paisagem (ou O meio do caminho, ou Fragmentos inteiriços, ou Na falta de uma pedra,ou Pequena reflexão)


...e assim a vida continuava sem sentido
a vida se fazia pura e nada do que pudessem dizer
se sobreporia àquela verdade
porque ainda que fina
a vida
seria como sempre
ávida
e assim
fina
vida
ávida
vívida
ou nada...

3 comentários:

Marcelo Souza disse...

Meu caro amigo,

a vida real é esta aqui, a da literatura, a da imaginação. A outra (de carne, osso e contas a pagar) é a de mentira, é a grande ficção que criamos para fugir de nós mesmos quando nos olhamos no espelho.

Parabéns pelo poema e pelo retorno à lida da escrita.

Grande abraço!
Marcelo Souza (do Mariana da Glória)

Ana disse...

Senti falta das suas palavras. Que bom que estás de volta. Beijinhos

Ana Marrie disse...

Esse quadro é da Frida Kalo (Calo... Enfim)?

Esses pregos nela, lembraram-me do filme Hellraiser, o Pinhead tem um monte de pregos na cabeça. E ele é o líder dos cenobitas.


Obs.: A palavra da verificação de palavras pra digitar: "bostall". Risos.