sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Poética


Quero poesia de palavra cortante
De tintas grossas e bolorentas
Que mancham o branco virgem
Das donzelas puríssimas
E assexuadas, intelectuais do meio-dia
Quero poesia fálica e viril
Que rompa o hímen do comum
Que macule a honra da hipocrisia
E suje de sangue os lençóis acadêmicos
Poesia da palavra nua
Sedutora, viril, fêmea, o que quiser
Nua, chocante aos olhos puristas
Vestidas, se assim preferirem
De palavrões, de sentidos chulos
Quero poesia da palavra cortante
Rompendo a leitura
Ferindo a hipocrisia que compreende tudo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Vc é um homem q se comunik atraves d seus poemas e de forma que muitas pessoas tem vontade de fazer mas por pudor,tabus,medos e vergonha d ser diferent ñ fazem!

Anônimo disse...

"Que rompa o hímen do comum
Que macule a honra da hipocrisia
E suje de sangue os lençóis acadêmicos"...
eh...
eu concordo com o q Vinha disse...

Elísia disse...

Alex parabéns pelo texto.
Todos nós temos medo de declarar nossos verdadeiros sentimentos por mais simples que sejam.
Mas se tu consegues relatar seus sentimentos por intermedio de versos parabéns.