quinta-feira, 29 de novembro de 2007


Quando percebi
ainda era sombra
sob meus passos,
sobre minha cabeça.
Morto estava, morto fiquei.

Quando vi
era luz forte
cegando, orientando,
pedindo, chamando.
Morto estava, mas nasci.

Quando toquei
era mais que carne
afagando, pensando,
me embriagando.
Nem morto estava, mas revivi.

Quando possui
era tudo e mais que isso.
Era eu e era ela.
Era o mundo que se fazia.
Vivo já estava, me fortaleci.

Quando cansei
era sono profundo,
depois do afago, do gozo,
da mulher que ama-amada.
Outro já era, adormeci.

Um comentário:

Anônimo disse...

tava ouvindo djavan qndo fez esse???