segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Cavalheiro


A noite escura camufla a tempestade. Um raio de lua no fio da espada, um resto de vida na mão suada. Combatente, nas trevas, cabeça erguida e envergonhada , chora... triste homem forte.
Vida nunca teve que não fosse morte. Nunca teve outra sensação que não fosse dor, a sua ou a dos outros. A noite fica clara por segundos, iluminada por raios cortantes. As gotas lambem a armadura e as lágrimas banham a amargura. Já não havia sentido viver.
Sentiu não haver mais gente por baixo do seu elmo. Sempre tinha sido não mais que uma máquina de morte. Envergonhou-se... chorou. Luta agora com a sorte. Procura um inimigo que lhe dê a doce esperança da morte.

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